Lições Adultos Ensinos de Jesus
Lições Adultos Ensinos de Jesus
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Lição 2 - O Filho 5 a 12 de julho
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Sábado à tarde Ano Bíblico: Sl 119
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VERSO PARA MEMORIZAR:
"O próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos" (Mc 10:45).
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Leituras da Semana:
Mt 24:30; Dn 7:13, 14; Mt 11:27; Lc 5:17-26; Jo 8:58; Mt 20:28
Depois de mais de dois anos de ministério público, Jesus perguntou aos discípulos: "Quem diz o povo ser o Filho do Homem?" (Mt 16:13). Para eles, não foi difícil relatar o que tinham ouvido das pessoas sobre Jesus. No entanto, a pergunta seguinte de Jesus foi mais desafiadora: "E vós, quem dizeis que Eu Sou?" (Mt 16:15, ARC). Agora, a questão se tornou pessoal. Jesus não perguntou qual era a opinião deles sobre Sua aparência externa ou sobre Seus traços de caráter. Em vez disso, Sua pergunta focalizou a essência do próprio ser de Jesus. Ela exigia que os discípulos expressassem sua convicção e fé individual.
Mais cedo ou mais tarde, todos têm que responder a essa mesma pergunta. Cada um tem que determinar quem é Jesus. Não adianta repetir o que as outras pessoas dizem ou acreditam. A resposta deve ser genuinamente nossa crença pessoal. E, claro, o destino de cada ser humano depende dessa resposta.
Nesta semana, estudaremos a resposta com base no que o próprio Jesus disse e fez. Nosso objetivo será chegar, pela fé, na mesma resposta de Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (v. 16).
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Domingo Ano Bíblico: Sl 120–134
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O Filho do Homem
"Filho do Homem" foi a designação favorita de Jesus para Si mesmo. Ele a mencionou mais de oitenta vezes. Outras pessoas nunca Se dirigiram a Ele usando essa expressão. Certamente, Ele escolheu essa designação especial para Si mesmo com um propósito em mente.
Essa expressão idiomática era comum no Antigo Testamento. Com apenas uma exceção, ela sempre se referia a um ser humano. Assim, Jesus a usou para enfatizar Sua humanidade.
A Bíblia apresenta Jesus como ser humano. Ele nasceu como um bebê, cresceu como uma criança ("em sabedoria, estatura e graça" [Lc 2:40, 52]), e teve irmãs e irmãos (Mt 13:55, 56). Ele comeu (Mt 9:11), dormiu (Lc 8:23), ficou cansado (Jo 4:6), sentiu fome e sede (Mt 4:2; Jo 19:28). Também experimentou tristeza e angústia (Mt 26:37).
Para o observador casual, Jesus parecia ser um homem comum que caminhava entre as pessoas na multidão. Muitos de Seus contemporâneos não reconheceram nEle nada mais do que um homem (Jo 7:46). As pessoas O trataram como uma delas. Riram dEle (Lc 8:53), criticaram-nO (Mt 11:19), espancaram-nO e O ridicularizaram (Lc 22:63). Para elas, Jesus era apenas outro ser humano.
Infelizmente, não conseguiram perceber que há algo mais a ser encontrado nesse título. De acordo com Daniel 7:13, 14, "um como o Filho do Homem" "vinha com as nuvens do céu" "ao Ancião de dias" e recebeu domínio eterno, a glória e o reino. Os judeus identificavam esse Filho do Homem com o Messias. Assim, quando Jesus usou esse título, estava revelando, de forma parcialmente encoberta, que Ele era o Messias prometido, o Cristo encarnado.
1. Leia Mateus 24:30; 25:31; 26:64. Que elementos nas palavras de Jesus registradas nesses versos lembram Daniel 7:13, 14?
Por que é tão importante saber que Jesus era plenamente humano? Que implicações Sua plena humanidade tem para nossa salvação e para nossa vida diária, especialmente em nossas batalhas com a tentação e o pecado?
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Segunda Ano Bíblico: Sl 135–139
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O Filho de Deus
O título "Filho de Deus" foi usado não apenas por Gabriel (Lc 1:35), mas também por várias pessoas ao se dirigirem a Jesus (Mt 14:33; Mc 15:39; Jo 1:49; 11:27). Ele aceitou esse título, mas foi muito cuidadoso para não aplicá-Lo diretamente a Si mesmo, para que não fosse apedrejado. No entanto, a Bíblia revela de diferentes formas Seu relacionamento especial com o Pai.
Em Seu batismo, o Pai reconheceu Jesus como Seu Filho (Mt 3:17), assim como na transfiguração (Mt 17:5).
O relacionamento entre o Pai e o Filho é único. Cristo é o único Ser no universo que desfruta esse tipo de relacionamento, porque Ele é da mesma natureza que o Pai. Como cristãos, temos o privilégio de nos tornarmos, por adoção, filhos de Deus. Mas Jesus sempre foi, é e será o Filho de Deus.
2. O que os seguintes textos revelam sobre a perfeita unidade do Pai e do Filho? Mt 11:27; Jo 3:35; 5:17; 10:30
A completa unidade entre Jesus e o Pai inclui perfeito conhecimento um do outro: unidade da vontade, propósito e objetivos. Além disso, inclui a unidade da natureza. O Filho e o Pai são duas Pessoas ("Eu e o Pai"), mas da mesma natureza ("somos um"), fato enfatizado pelo pronome neutro um (compare com 1 Coríntios 3:8).
No entanto, temos que estar cientes de que, por ter Ele vindo ao mundo para viver como homem, enquanto esteve aqui, Cristo voluntariamente Se sujeitou ao Pai (Fp 2:6-8). Essa limitação foi funcional, mas não fazia parte de Sua essência. Jesus Se subordinou para um propósito específico, um objetivo específico.
Com esse conceito em mente, podemos entender por que Jesus disse: "O Filho nada pode fazer de Si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai" (Jo 5:19). "Não procuro a Minha própria vontade, e sim a dAquele que Me enviou" (Jo 5:30). A partir desse ponto de vista funcional, Ele pôde dizer: "O Pai é maior do que Eu" (Jo 14:28).
Jesus era plenamente divino e plenamente humano. O que essa verdade nos diz sobre a estreita ligação entre o Céu e a Terra? Como você se sente diante desse fato?
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Terça Ano Bíblico: Sl 140–144
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Natureza divina de Cristo – Parte 1
A divindade de Cristo é o fundamento da nossa fé. Um ser humano jamais poderia ser nosso salvador, não importando quão extraordinária sua vida tenha sido. Ao longo do Novo Testamento, temos evidência de Sua divindade. Focalizaremos o que o próprio Jesus ensinou sobre esse assunto.
Em primeiro lugar, para Jesus não era uma questão simples explicar quem Ele era. A missão do Salvador exigia tornar conhecido que Ele era o Messias, Deus encarnado. No entanto, não há registro de alguma declaração pública Sua dizendo: "Eu Sou Deus" ou "Eu Sou o Messias". Se Ele tivesse feito isso, Sua vida poderia ter sido abreviada. Por isso, Ele preferiu dar a entender Sua natureza divina e, indiretamente, levou Seus ouvintes a conhecer Sua divindade.
Enquanto Jesus gradualmente revelava Sua natureza divina, a maioria de Seus ouvintes O compreendia, mas Se recusava a aceitar Sua alegação, porque ela não se encaixava com suas ideias sobre o Messias. Isso é evidente pela sua pergunta: "Até quando nos deixará em suspense? Se é você o Cristo, diga-nos abertamente" (Jo 10:24, NVI). Infelizmente, o contexto mostra que a pergunta não foi sincera.
Como vimos ontem, Jesus fez muitas referências ao Seu relacionamento com o Pai. Esse foi um dos métodos que Ele usou para revelar Sua divindade. Muitos entenderam claramente que, quando Ele disse que Deus é Seu Pai, Ele estava fazendo-Se igual a Deus (Jo 5:18).
3. Leia Lucas 5:17-26. De que maneira muito poderosa Jesus revelou Sua divindade, sem dizer isso abertamente?
"Nada menos que o poder criador era necessário para restituir a saúde àquele corpo decadente. A mesma voz que comunicou vida ao homem criado do pó da terra, transmitiu-a ao moribundo paralítico" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 269, 270).
Jesus reivindicou a prerrogativa divina de perdoar pecados. Ele também disse que "Se assentará no trono da Sua glória" (Mt 25:31) a julgar todas as nações, decidindo o destino eterno de cada pessoa, algo que repousa unicamente na autoridade de Deus. Que mais Ele poderia ter feito aqui na Terra para revelar quem Ele realmente era?
Acaso, os insensíveis líderes judeus não deviam ser os guardiões espirituais do povo? Como podemos ter certeza de que não estamos nos tornando duros de coração?
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Quarta Ano Bíblico: Sl 145–150
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Natureza divina de Cristo – Parte 2
Jesus declarou e demonstrou que tinha o mesmo poder do Pai para vencer a morte. "Assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer" (Jo 5:21). Somente Deus pode afirmar: "Eu Sou a ressurreição e a vida" (Jo 11:25).
Outra indicação clara de Sua divindade é encontrada em Sua declaração de preexistência. Ele desceu do Céu (Jo 3:13) porque o Pai O enviou (Jo 5:23). Então, mais uma vez, Jesus reafirmou Sua preexistência: "Agora, glorifica-Me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que Eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo" (Jo 17:5).
4. Por que João 8:58 é uma das declarações mais diretas e profundas de Jesus sobre Sua divindade? Leia também Êx 3:13, 14.
Em contraste com Abraão, que passou a existir, que é o significado literal da raiz grega ginomai, traduzida aqui como "existisse", Jesus anunciou a Si mesmo como o Ser autoexistente. Ele não apenas existia antes do nascimento de Abraão, mas existe eternamente. A expressão "Eu Sou" implica existência contínua. Além disso, "Eu Sou" é o título do próprio Senhor [Yahweh] (Êx 3:14). Os líderes entenderam, inequivocamente, que Jesus afirmou ser o "Eu Sou" revelado na sarça ardente. Para eles, Ele era culpado de blasfêmia e por isso "pegaram em pedras para atirarem nEle" (Jo 8:59).
Os evangelhos mostram que Jesus, sem mostrar desaprovação, aceitou a adoração de outras pessoas. Ele sabia muito bem que, de acordo com as Escrituras, somente Deus merece a adoração do homem, pois Ele disse a Satanás: "Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto" (Mt 4:10). Portanto, ao aceitar a adoração de outros, Ele estava revelando Sua divindade. Os discípulos no mar (Mt 14:33), o cego curado (Jo 9:38), as mulheres junto ao túmulo de Jesus (Mt 28:9) e os discípulos na Galileia (Mt 28:17): todos O adoraram abertamente, reconhecendo Sua divindade. As palavras de Tomé a Jesus: "Senhor meu e Deus meu!" (Jo 20:28) não teriam sido proferidas por um judeu naquela época, a menos que ele entendesse claramente que estava falando com Deus.
Leia João 20:29. Quais são as coisas nas quais você acredita, embora não as tenha visto? Quais são as implicações de sua resposta para a questão da fé?
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Quinta Ano Bíblico: Pv 1–3
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Missão de Cristo
Depois de considerar quem foi Jesus, podemos entender melhor o que Ele veio fazer por nós.
Satanás fez acusações contra Deus. A fim de enfrentar essas acusações, Jesus veio para representar o caráter do Pai e para corrigir o falso conceito que muitos tinham desenvolvido sobre a Divindade. Ele desejava que conhecêssemos Deus porque conhecê-Lo é indispensável para ter vida eterna (Jo 17:3).
No entanto, precisamos de mais do que conhecimento para ser salvos. Precisamos que Deus nos conceda um Salvador, que é precisamente o significado do nome de Jesus: Yahweh é salvação (Mt 1:21). Jesus descreveu Sua missão em termos muito claros: "O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido" (Lc 19:10). No Éden, o ser humano perdeu seu relacionamento com Deus, perdeu sua santidade, seu lar e a vida eterna. Jesus veio para restaurar tudo: Ele restabelece nosso relacionamento com o Pai (Jo 1:51), perdoa nossos pecados (Mt 26:28), dá-nos exemplo de como viver (1Pe 2:21) e nos concede vida eterna (Jo 3:16).
5. Como Jesus definiu a essência de Sua missão? Jo 10:11; Mt 20:28
Por que Jesus teve que morrer? Foi porque Ele voluntariamente tomou nosso lugar e suportou o castigo do nosso pecado. Todos somos pecadores (Rm 3:10-12) e, como tais, merecemos a morte eterna (Rm 6:23). O preço da nossa salvação foi tão grande que somente a vida do Filho de Deus seria suficiente para pagar por isso.
"A lei de Deus, quebrantada, exigia a vida do pecador. Em todo o Universo havia apenas um Ser que, em favor do homem, poderia satisfazer suas reivindicações. Visto que a lei divina é tão sagrada como o próprio Deus, unicamente um Ser igual a Deus poderia fazer expiação por sua transgressão. Ninguém, a não ser Cristo, poderia redimir da maldição da lei o homem decaído, e levá-lo novamente à harmonia com o Céu" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 63).
Se tudo terminasse na sepultura, não teríamos nenhuma esperança, se não fosse o plano da salvação. Como, então, podemos mostrar nossa gratidão a Deus pelo que Cristo fez por nós?
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Sexta Ano Bíblico: 2Sm 11, 12
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Estudo adicional
Leia, de Ellen G. White, SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 5, p. 1126-1128 [p. 1258-160, na edição em português]: "Divine-Human Saviour" [Salvador Divino-Humano].
"Ao mesmo tempo em que a Palavra de Deus fala da humanidade de Cristo quando esteve na Terra, também fala positivamente em Sua preexistência.
A Palavra existia como ser divino, a saber, o eterno Filho de Deus, em união e unidade com Seu Pai. [...] O mundo foi feito por Ele "e, sem Ele, nada do que foi feito se fez' (Jo 1:3). Se Cristo fez todas as coisas, Ele existiu antes de todas as coisas. As palavras faladas com respeito a isso são tão positivas que ninguém precisa ficar em dúvida. Essencialmente, e no mais alto sentido, Cristo era Deus. Ele estava com Deus desde toda a eternidade, Deus sobre todos, bendito para todo o sempre. O Senhor Jesus Cristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a eternidade, como pessoa distinta, mas um com o Pai" (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 247).
"Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada. 'Quem tem o Filho tem a vida' (1Jo 5:12, ARC). A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna para o crente" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 530).
Perguntas para reflexão
1. Os demônios sabiam e confessaram que Jesus era "o Santo de Deus" (Mc 1:24), "o Filho de Deus" (Mc 3:11), "Filho do Deus Altíssimo" (Mc 5:7). Por que esse tipo de reconhecimento não é suficiente para nossa salvação? Como podemos evitar a armadilha de estar satisfeitos com a mera aceitação intelectual de Jesus?
2. Quando o centurião, que estava diante de Jesus, viu como Ele morreu, disse: "Verdadeiramente, este Homem era o Filho de Deus" (Mc 15:39). O melhor lugar para entender Jesus é ao pé da Sua cruz. Com que frequência você vai ao pé da cruz? Por que não aproveita, agora, para meditar no infinito sacrifício que Ele fez por sua salvação?
3. Infelizmente, muitas pessoas hoje se recusam a entregar a vida a Jesus porque têm conceitos distorcidos sobre Ele. Como podemos ajudá-las a ver Jesus como Ele realmente é? Como adventistas do sétimo dia, o que temos especificamente, que pode ajudá-las a ter uma visão mais clara de quem Jesus realmente é?
Respostas sugestivas: 1. Filho do Homem; nuvens do céu; o reino eterno; poder, glória, domínio; povos e nações; Ancião de Dias (Todo-poderoso). 2. O Filho compartilha a mesma essência, poder e propósito do Pai. Desse modo, quem via a Cristo, conseguia ver o Pai. 3. Cristo demonstrou Sua divindade ao realizar duas ações favoráveis ao paralítico: restaurar plenamente a saúde e perdoar totalmente os pecados. Os escribas e fariseus compreenderam a afirmação poderosa de Jesus e a consideraram blasfêmia, por entenderem que Ele Se colocava ousadamente no lugar de Deus. 4. Porque por meio da expressão "Eu Sou", Cristo identificou-Se com o Senhor que Se revelou a Moisés no deserto de Midiã. Além disso, esse nome apresenta Sua condição de autoexistente e eterno. 5. Jesus teve como missão servir ao homem por meio de Seu sacrifício substitutivo. Sua vida foi o preço de nosso resgate.
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